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Toffoli será relator de ação contra Léo Índio por ato terrorista no DF

Pedido feito pelo Coletivo de Direito Popular quer prisão preventiva, bloqueio de bens e das redes sociais e quebra de sigilo de Léo Índio

atualizado

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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, em ato terrorista. Ele tira selfie do alto do Congresso Nacional em meio a várias pessoas - Metrópoles
1 de 1 Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, em ato terrorista. Ele tira selfie do alto do Congresso Nacional em meio a várias pessoas - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Coletivo de Direito Popular protocolou um pedido, na terça-feira (18/1), no Supremo Tribunal Federal (STF), de investigação e prisão preventiva contra Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio. O ministro Dias Toffoli foi sorteado relator da ação.

O grupo quer que seja apurada a participação do sobrinho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) nos atos terroristas de 8 de janeiro, que levaram à depredação dos órgãos públicos federais em Brasília.

O criminalista Paulo Henrique Lima, principal responsável pela ação, sugere que há indícios da atuação de Léo Índio na mobilização que levou extremistas de direita à Esplanada dos Ministérios e, consequentemente, ao local. Há registros em redes sociais da participação de Índio.

Pedido

Segundo o advogado, Índio representaria um risco à ordem pública e, diante de punições a outros envolvidos, pode decidir fugir do país a qualquer momento, por isso, há um pedido de prisão preventiva e bloqueio de bens.

O grupo também pede o bloqueio das redes sociais do sobrinho de Jair Bolsonaro. Para averiguar a participação e influência de Léo Índio no ato, o advogado pede sua quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de todas as redes sociais.

Como noticiou a coluna do jornalista Guilherme Amado no Metrópoles, Léo Índio foi ao ato terrorista e participou da invasão aos prédios dos Três Poderes. Ele postou fotos e vídeos no meio da invasão ao STF. Na imagem em destaque, ele aparece em cima do prédio do Congresso com os olhos vermelhos, provável reação às bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia.

O sobrinho de Bolsonaro tentou se eleger deputado distrital em outubro do ano passado, mas teve apenas 1.801 votos e não conseguiu um assento na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

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