Toffoli autoriza Pezão a ficar no Batalhão da PM após fim do mandato
Governador do Rio de Janeiro está preso preventivamente em decorrência da Operação Boca de Lobo
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, autorizou nesta sexta-feira (28/12) que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, permaneça sob custódia no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, mesmo após a conclusão de seu mandato. São informações do Estadão.
Segundo o ministro, o risco potencial de que ele seja transferido em 1º de janeiro justifica a adoção de medida preventiva, para “frente à dignidade do cargo ocupado, obstar a admissão de qualquer tipo de medida que possa comprometer a segurança pessoal, física e psíquica do custodiado”.
Toffoli ressalva ainda que a decisão pode ser revista pelo ministro Alexandre de Moraes, juiz natural da causa. Pezão está preso preventivamente desde 29 de novembro, quando foi deflagrada a Operação Boca de Lobo.
No pedido de prisão, a procuradora Geral da República, Raquel Dodge, afirmou haver registros documentais do pagamento em espécie a Pezão de mais de R$ 25 milhões entre 2007 e 2015.