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“Tchau querido”, diz Eduardo Cunha após cassação de Dallagnol

Ministros do TSE entenderam que deputado federal e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol pediu exoneração para escapar de julgamentos

atualizado

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Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-deputado federal Eduardo Cunha usou as redes sociais, na noite desta terça-feira (16/5), para se manifestar sobre a cassação da validade do registro de candidatura do deputado federal e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos).

“Tchau querido”, escreveu o ex-presidente da Câmara dos Deputados. Cunha foi um dos principais investigados pela Operação Lava Jato e condenado a mais de 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Veja a publicação:

eduardo cunha deltan

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Dallagnol também foi responsável pela elaboração de um PowerPoint na qual Lula foi apontado como figura central em um esquema de corrupção
O ex-procurador da Lava Jato deixou o Ministério Público Federal (MPF) e se filiou ao Podemos em 2021
Dallagnol concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Paraná nas eleições de 2022
Novato na política, Deltan Dallagnol conquistou 344.917 nas urnas eletrônicas em 2022
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Deltan Dallagnol coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato e foi um dos responsáveis pela condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2018

Fábio Vieira/Metrópoles
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Dallagnol também foi responsável pela elaboração de um PowerPoint na qual Lula foi apontado como figura central em um esquema de corrupção

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O ex-procurador da Lava Jato deixou o Ministério Público Federal (MPF) e se filiou ao Podemos em 2021

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Dallagnol concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Paraná nas eleições de 2022

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Novato na política, Deltan Dallagnol conquistou 344.917 nas urnas eletrônicas em 2022

Andre Borges/Esp. Metrópoles

Os ministros da Corte consideraram que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022. Assim, os ministros consideraram que o ex-procurador da Lava Jato frustrou a aplicação da lei.

Com a decisão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrubou entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que tinha negado, em outubro de 2022, a impugnação do registro, logo após Dallagnol se eleger deputado federal, com 344,9 mil votos, o mais votado do Estado.

“Os elementos dos autos revelam de forma cristalina que Deltan Dallagnol, ao pedir exoneração do cargo, agiu com propósito de frustrar a incidência da inelegibilidade. Referida manobra impediu que os 15 procedimentos administrativos em trâmite no CNMP viessem a gerar processos administrativos disciplinares que pudessem gerar pena de aposentadoria compulsória ou perda de cargo, o que provoca inelegibilidade”, ressaltou em seu voto o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves.

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