STJ nega suspender condenação de Eduardo Azeredo por “Mensalão tucano”
Decisão é do ministro Jorge Mussi. Ele negou pedido de liminar que buscava protelar execução da pena de 20 anos de prisão do ex-governador
atualizado
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Após a prisão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), outros políticos encalacrados entram na mira da Justiça. Nesta terça-feira (10/4), o ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de liminar que buscava suspender os efeitos da condenação a 20 anos e 1 mês de prisão contra o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB).
A defesa alegou diversas nulidades no julgamento do TJMG e, além da liminar para suspender os efeitos da condenação, solicitou, no mérito, um novo julgamento da causa pela Corte de origem. O magistrado, no entanto, não concordou com a argumentação dos advogados.O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o político pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no esquema que ficou conhecido como “Mensalão tucano”.
Segundo o Ministério Público Federal, Azeredo foi um dos principais beneficiados no esquema de caixa dois montado para a sua campanha de reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998.