metropoles.com

STJ julgará habeas corpus de Temer na terça: ele ficará preso em SP

Pedido de soltura do ex-presidente, que se apresentou nesta quinta à Justiça, será relatado pelo ministro Antonio Saldanha Palheiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Michel Temer (MDB) será votado pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) somente na próxima terça-feira (14/05/2019), durante sessão ordinária do colegiado. O HC será relatado pelo ministro Antonio Saldanha Palheiro.

Temer e João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, se entregaram nesta quinta-feira (09/05/2019) à Polícia Federal em São Paulo. Conforme decisão da Justiça, o coronel será encaminhado para um presídio militar e o ex-presidente permanecerá na Superintendência da PF até decisão contrária.

Entenda o caso
Por 2 votos a 1, o TRF-2 determinou nessa quarta-feira (08/05/2019) a volta do ex-presidente Michel Temer e do coronel Lima Filho, amigo pessoal do emedebista, à cadeia.

A 1ª Turma Especializada do tribunal, formada pelos desembargadores Abel Gomes, Paulo Espírito Santo e Ivan Athié, decidiu também pela manutenção do habeas corpus concedido ao ex-ministro Moreira Franco (MDB) e a mais cinco acusados.

Eduardo Canelós, advogado de defesa de Temer, disse que considera a decisão uma injustiça sem fundamento: “Não há risco à ordem pública. Embora respeitando, considero uma injustiça. Submeter o ex-presidente a uma prisão injusta é desnecessário”, declarou.

Canelós afirmou ter apresentado o pedido para que o emedebista “não passasse por uma humilhação adicional”, sendo detido pela Polícia Federal. Dessa forma, o defensor pediu que o ex-presidente se apresente espontaneamente. “Nós pedimos e foi deferido que ele tenha a possibilidade de se apresentar, e ainda vamos entrar em contato com o juiz do caso que falará como fazer isso”, completou o advogado.

O ex-presidente, o coronel Lima, aliado de Temer, e o ex-ministro Moreira Franco foram presos em março, por causa de inquéritos referentes a desmembramentos da Lava Jato, na operação chamada Descontaminação.

A investigação teve como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, e do operador do MDB Lúcio Funaro. Sobrinho citou acordo sobre “pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência do então presidente, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear. (Com informações de agências)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?