STJ deu prisão domiciliar a Queiroz, mas negou a jovem que furtou xampu
O pedido de ambos foi feito com base na pandemia de coronavírus. No caso de furto, o ministro Felix Fisher não foi favorável
atualizado
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na última quinta-feira (9/7), conceder prisão domiciliar ao ex-assessor da família Bolsonaro Fabrício Queiroz por causa da pandemia de coronavírus. Enquanto isso, a corte negou o mesmo pedido para um jovem acusado de furtar dois xampus de R$ 10 cada.
A decisão contrária ao jovem foi do ministro Felix Fischer. Em seu despacho, ele citou sentença de outro ministro do STJ, Rogerio Schietti Cruz. Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar um habeas corpus que pede a liberdade para o acusado.
A concessão da prisão domiciliar de Queiroz foi dada pelo presidente da Corte, ministro João Otávio Noronha. Na decisão, o magistrado também estendeu o benefício a mulher do ex-assessor, Márcia Aguiar.
Ele estabeleceu medidas cautelares para que Queiroz cumpra a pena de casa. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica e entregar todos os equipamentos eletrônicos da residência.
Queiroz foi preso na manhã do último dia 18 de junho, em Atibaia (SP), na região do Vale do Paraíba, em um imóvel do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.