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STF vira alvo de ataques após ação contra fake news: #DeclaroDestituído

O ministro Alexandre de Moraes autorizou a operação que investiga a disseminação de notícias falsas contra os ministros da Corte

atualizado

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Após a deflagração da operação da Polícia Federal (PF), que apura a produção de fake news contra o Supremo Tribunal Federal (STF), internautas voltaram a atacar a Corte. Entre os assuntos mais comentados no Twitter, nesta quinta-feira (28/05), está a tag que instiga o afastamento dos ministros: “DeclaroDestituído”.

Os usuários criticam a decisão do Supremo, que mandou apreender celulares e computadores de políticos, empresários e bolsonaristas. Para muitos, o ato é visto como perseguição política contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

A força-tarefa foi autorizada a cumprir mandados de busca e apreensão, na última quarta-feira (27/05), pelo ministro Alexandre de Moraes, que também tem sido alvo de ataques. Segundo o magistrado, o inquérito aponta 11 perfis no Twitter como responsáveis pela propagação de notícias falsas e acusações contra os ministros do STF.

Moraes explica que, de acordo com o inquérito, os “robôs” usaram tags que tiveram grande repercussão na rede social, entre as quais #impeachmentgilmarmendes, #STFVergonhaNacional, #STFEscritoriodocrime, #hienasdetoga, #forastf, #lavatoga, ou as expressões STF, Supremo, Toffoli e Gilmar.

Mais comentadas

Nesta quinta, assuntos relacionados à política e à Justiça ocuparam o topo dos assuntos mais comentados no Twitter. As tags AI-5, Eduardo Bolsonaro, SaraWinterNaCadeia e MinistroDaJustiça estão entre as mais divulgadas pelos internautas.

Um usuário chegou a dizer que o “inquérito do Toffoli, tocado por Moraes, é o AI-5 do Supremo”. O Ato Institucional nº 5 foi um decreto emitido pela ditadura militar que deixou todos os poderes nas mãos do presidente.

Operação Fake News

Foram alvo dos mandados de busca e apreensão o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, e o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB e condenado no mensalão, Roberto Jefferson. Além deles, os deputados federais Daniel Silveira (PSL-RJ), Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP), o blogueiro Allan dos Santos, do blog Terça Livre, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), e a bolsonarista Sara Winter são investigados.

Segundo Moraes, “as provas colhidas e os laudos técnicos apresentados no inquérito apontaram para a existência de uma associação criminosa, denominada ‘gabinete do ódio’, dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às instituições, dentre elas o STF, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.

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Ministro Alexandre de Moraes
Ministra Cármen Lúcia
Entendimento firmado pelo Supremo deverá ser aplicado em casos similares que tramitam em todas as instâncias judiciais
Ministra Cármen Lúcia e ministro Dias Toffoli
Dias Toffoli
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Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ministro Alexandre de Moraes

Michael Melo/Metrópoles
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Ministra Cármen Lúcia

Andre Borges/Esp. Metropoles
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Entendimento firmado pelo Supremo deverá ser aplicado em casos similares que tramitam em todas as instâncias judiciais

Fellipe Sampaio/STF
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Ministra Cármen Lúcia e ministro Dias Toffoli

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Dias Toffoli

Andre Borges/Especial Metrópoles
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Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli presidiu a corte de setembro de 2018 a setembro de 2020

Rafaela Felicciano/Metropoles
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Ministro Alexandre de Moraes

Rafaela Felicciano/Metropoles
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Colegiado reunido no STF

Fellipe Sampaio/SCO/STF
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Plenário do Supremo Tribunal Federal

Carlos Moura/SCO/STF
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Fachada do STF

Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles

 

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