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STF vai investigar manifestantes que jogaram tinta na sede da Corte

Supremo afirmou, por meio de nota, que imagens dos participantes e placas de veículos vão auxiliar na apuração

atualizado

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Antonio Cruz/Agência Brasil
STF, Protesto, tinta Vermelha
1 de 1 STF, Protesto, tinta Vermelha - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou, no início da noite desta terça-feira (24/7), que “já está adotando, na forma da lei, as providências para apurar os atos ocorridos na data de hoje contra o Edifício-Sede do Tribunal, em Brasília”.

No fim da manhã, manifestantes jogaram tinta no Salão Branco da Corte e pediram a liberdade do ex-presidente Lula, preso desde abril após condenação em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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O grupo jogou tinta vermelha no Salão Branco da Corte e pediu a liberdade do ex-presidente, condenado e preso na Operação Lava Jato
 A Polícia Federal foi acionada pela equipe de segurança do tribunal. Até a publicação deste texto, nenhum integrante do grupo havia sido detido
 Os manifestantes iniciaram o ato na Praça dos Três Poderes e o encerraram na parte detrás do prédio principal da Corte
Em abril, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) jogaram tinta vermelha no prédio em que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, mantém apartamento no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte
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Cerca de 20 manifestantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protestaram nesta terça-feira (24/7) na entrada da sede do Supremo Tribunal Federal (STF)

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O grupo jogou tinta vermelha no Salão Branco da Corte e pediu a liberdade do ex-presidente, condenado e preso na Operação Lava Jato

Antonio Cruz/Agência Brasil
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A Polícia Federal foi acionada pela equipe de segurança do tribunal. Até a publicação deste texto, nenhum integrante do grupo havia sido detido

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Os manifestantes iniciaram o ato na Praça dos Três Poderes e o encerraram na parte detrás do prédio principal da Corte

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Em abril, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) jogaram tinta vermelha no prédio em que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, mantém apartamento no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte

Antonio Cruz/Agência Brasil

Em nota, o STF afirmou que “imagens e informações dos envolvidos, bem como números de placas de veículos foram coletadas pela segurança do Tribunal e contribuirão para as investigações”. A Corte não informou se os envolvidos no ato já foram identificados.

A manifestação desta terça (24) durou cerca de 20 minutos. Além de camisinhas cheias de tinta vermelha, os participantes do protesto portavam cartazes em favor do ex-presidente. Ninguém foi detido.

AMB
Também no início da noite, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nota pública de repúdio contra a manifestação. Maior entidade representativa da magistratura nacional, a AMB afirma que “tem advertido, em diversas oportunidades, para os riscos que a democracia brasileira tem corrido e reitera os seus posicionamentos para denunciar a intenção escusa dos ataques frequentes ao Poder Judiciário, na clara tentativa de constranger a Justiça”.

Ainda de acordo com a entidade, “não se pode admitir, sob qualquer pretexto, atos de vandalismo como este que atinge a mais alta instância do Judiciário brasileiro. A AMB reafirma a defesa da do Estado Democrático de Direito e entende que atos dessa natureza não podem permanecer impunes”.

Em abril deste ano, à época da prisão de Lula, manifestantes fizeram ato parecido e jogaram tinta vermelha em um prédio onde a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, possui um apartamento, em Belo Horizonte (MG).

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