metropoles.com

STF deixa Moro e drogas fora da pauta do primeiro semestre

Casos controversos não foram incluídos na lista de audiências dos primeiros meses. Ministros julgarão delação da JBS e tabelamento do frete

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
Sessão de homenagem no STF – Brasília(DF), 01/02/2017
1 de 1 Sessão de homenagem no STF – Brasília(DF), 01/02/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Supremo Tribunal Federal (STF) deixou temas importantes para serem discutidos neste ano. Entre eles está o recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pede a suspeição do ex-juiz federal Sergio Moro – atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Caso o pedido seja acolhido, ações contra o petista podem ser anuladas. Contudo esse e outros assuntos relevantes não constam na pauta da Corte para o primeiro semestre de 2020.

A defesa de Lula alega que “a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro feriu os direitos fundamentais de Lula”. Para os advogados, “Sergio Moro capitaneou a perseguição contra Lula e sua prisão ilegal, e também os procuradores da Lava Jato de Curitiba, que continuam agindo sem a observância dos preceitos da impessoalidade”.

Apesar da enorme expectativa sobre o caso, o recurso não foi incluído na pauta divulgada pelo Supremo para o primeiro semestre de 2020. Outra questão ainda não concluída, que tem repercussão geral, é a tese a ser fixada nos casos de alegações finais em processos que envolvam o réu e o delator. A análise que tem impacto direto na Lava Jato também não tem data definida.

Além desses, ficou de fora o caso que discute a criminalização do porte de drogas para uso pessoal, que estava previsto para ser julgado em 2019, mas foi retirado de pauta.

Na pauta
Em contrapartida à suspeição de Moro e à criminalização do porte de drogas, a Corte elencou outros casos relevantes para irem a plenário no próximo ano. Entre os temas de destaque, estão a rescisão da delação de executivos da J&F, ações que discutem o tabelamento do frete de caminhoneiros e a distribuição dos royalties de petróleo nos estados.

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, divulgou a pauta de fevereiro a junho. O semestre será marcado por julgamentos econômicos, tributários e trabalhistas.

No começo do ano, em fevereiro, o colegiado deve concluir o julgamento sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a possibilidade de redução de expediente e salário dos servidores públicos. Em 2019, a Corte formou maioria, por 6 votos a 4, para barrar a iniciativa. Falta o voto do ministro Celso de Mello.

Ainda no segundo mês do ano, os ministros podem votar o recurso que discute a execução da pena após condenação pelo tribunal do júri e as ações que questionam o tabelamento do frete no transporte de cargas por caminhoneiros – tema que pode caminhar para uma possível greve da categoria.

Em abril e maio, estão pautados temas que interessam ao trabalhador. O plenário vai discutir a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins e o índice de correção do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS).

Para fechar o semestre, está marcado o julgamento sobre a rescisão da delação premiada dos executivos da JBS Joesley Batista e Wesley Batista.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?