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STF nega pedido de Gim para enviar caso da CPMI da Petrobras para o DF

Processo continua em Curitiba (PR), onde o ex-senador, que está preso, já é réu em ação referente à Operação Lava Jato

atualizado

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gim argello – lava jato
1 de 1 gim argello – lava jato - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta terça-feira (19/9), recurso do ex-senador Gim Argello com pedido para que a Corte enviasse à Justiça do Distrito Federal os termos da colaboração premiada de executivos da Odebrecht, que tratam de supostas irregularidades praticadas no âmbito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras.

Por ordem do ministro Edson Fachin, as cópias dos acordos foram enviadas à Justiça de Curitiba, mas a defesa de Gim afirmou que os fatos relatados não teriam conexão com os investigados na Operação Lava Jato, sob a competência curitibana.

O agravo regimental dos advogados do ex-senador foi desprovido. Segundo Fachin, o Ministério Público Federal (MPF) apontou que Gim Argello já é réu em uma ação que tramita em Curitiba, referente à Lava Jato, e que por essa razão o direcionamento dos termos é justificado. Na mesma sessão, os ministros também negaram, por unanimidade, embargos de declaração opostos pela defesa do ex-senador.

O advogado Marcelo Bessa, que atua na causa em favor de Gim, disse à reportagem que irá verificar a decisão para se pronunciar posteriormente.

CMPI da Petrobras
Preso e já condenado a 19 anos de prisão no âmbito da Lava Jato, o ex-senador Gim Argello esteve na mira de diversos delatores da Odebrecht, entre eles o ex-diretor de Relações Institucionais da empresa Cláudio Melo Filho.

O executivo afirmou aos procuradores que Gim recebeu ao menos R$ 2,8 milhões entre 2010 e 2014. Também relatou o pedido de propina que ele teria feito em troca de não atacar as empreiteiras na CPMI da Petrobras no Congresso Nacional enquanto era senador. Delatores da Lava Jato afirmaram que, ao longo de 2014, Gim Argello pediu R$ 5 milhões para cada empreiteira suspeita de envolvimento com os desvios na estatal.

Cláudio Melo confirmou o pedido de “apoio ilícito” em troca de proteção às empresas no colegiado. Ao longo das investigações da CPMI, empresários alvos da comissão almoçaram na casa de Gim, no Lago Sul.

A delação de Cláudio Melo foi feita em 13 de dezembro do ano passado. Segundo o ex-executivo, ele mesmo recebeu o pedido de “apoio financeiro” feito por Gim durante as campanhas eleitorais de 2010 e de 2014. O delator disse que o ex-senador recebeu a verba, mas não sabe se ele usou o dinheiro na disputa eleitoral.

 

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