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STF mantém em liberdade acusada de fazer mais de 200 abortos clandestinos

Os ministros apontaram excesso de prazo da prisão domiciliar, já que ela ainda não foi condenada, e citaram cuidados com o filho autista

atualizado

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STF decide ser válida suspensão dos salários de Guerner e Bandarra
1 de 1 STF decide ser válida suspensão dos salários de Guerner e Bandarra - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (29/9), manter a decisão do ministro Marco Aurélio Mello que revogou a prisão domiciliar de uma enfermeira acusada de realizar mais de 200 abortos clandestinos e de vender remédios abortivos.

Para os ministros, há excesso de prazo da medida, que durou nove meses, mesmo sem ela ter sido condenada ainda. Dois ministros destacaram também o fato de ela ter um filho autista, cujos cuidados podem exigir com que ela saia de casa.

O ministro Luís Roberto Barroso argumentou ainda que a criminalização do aborto é inconstitucional. O STF manteve apenas a obrigação de a mulher permanecer no mesmo endereço ou, caso se mude, de informar a Justiça.

O ministro Alexandre de Moraes, por outro lado, avaliou que as práticas pelas quais a enfermeira é acusada são crimes graves. Os demais ministros da 1ª Turma não opinaram em relação a esse ponto.

Barroso disse que o aborto deve ser evitado, mas não criminalizado. Ele destacou que quase todos os países desenvolvidos permitem a prática, até os mais católicos, como Itália e Portugal.

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Ministro Alexandre de Moraes
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Entendimento firmado pelo Supremo deverá ser aplicado em casos similares que tramitam em todas as instâncias judiciais
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Dias Toffoli
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Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília

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Entendimento firmado pelo Supremo deverá ser aplicado em casos similares que tramitam em todas as instâncias judiciais

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Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli presidiu a corte de setembro de 2018 a setembro de 2020

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Colegiado reunido no STF

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Fachada do STF

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