STF determina quebra de sigilos bancário e fiscal de Aécio Neves
O ministro Marco Aurélio Mello quer investigar o recebimento de vantagens indevidas destinadas ao tucano
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de janeiro de 2014 a maio deste ano, mês em que a Polícia Federal deflagrou a Operação Patmos. A decisão do ministro se estende à irmã e ao primo do parlamentar, Andrea Neves e Frederico Pacheco, respectivamente, e a Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). A informação é da revista Época.
Segundo a reportagem, o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para acessar as informações bancárias e fiscais do grupo foi formulado em maio por Rodrigo Janot, ex-procurador geral da República, como desdobramento da delação premiada dos donos e executivos do grupo J&F. O documento foi despachado pelo ministro Marco Aurélio no dia 27 de novembro.
De acordo com o texto, a quebra de sigilo inclui ainda as empresas Tapera Participações e Empreendimentos Agropecuários Ltda., que tem Mendherson como procurador, e a ENM Auditoria e Consultoria. Uma transação no valor de R$ 500 mil entre as duas empresas é suspeita de ter relação com o recebimento de vantagens indevidas destinadas ao senador tucano.