STF adia análise de pedido de liberdade de Cunha e recurso de Lula

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, nesta quarta-feira (8), a discussão de dois processos que tratam da Operação Lava Jato. Em um deles, o deputado cassado Eduardo Cunha, preso desde outubro do ano passado, pede para ser libertado. No outro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva questiona decisão que enviou para a Justiça Federal de Curitiba (PR) os processos nos quais o petista é investigado no âmbito da operação.

Esta foi a primeira sessão em que a Corte pautou processos referentes à operação desde a morte do ministro Teori Zavascki e já sob a relatoria de Edson Fachin. Presidindo o plenário na ausência da ministra Cármen Lúcia, o ministro Dias Toffoli anunciou que a discussão seria postergada.

Segundo o magistrado, a justificativa é que a Corte provavelmente se dedicaria, até o fim da sessão, à análise do único caso chamado para julgamento, que envolve a responsabilidade da administração pública por encargos trabalhistas na terceirização.

Os casos constavam em lista do ministro Edson Fachin que, habitualmente, é chamada para julgamento apenas no final da sessão. Devido à presença de advogados de Lula e Cunha na Corte, entretanto, a expectativa era de que o julgamento fosse adiantado.

Ainda não há data prevista para que os processos sejam levados novamente a julgamento.