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Rosa Weber prorroga pela 2ª vez investigações contra Ciro Nogueira

De acordo com delação, a J&F teria “comprado” apoio do PP, sigla presidida por Ciro Nogueira, à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014

atualizado

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Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10
1 de 1 Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber prorrogou, por mais 30 dias, as investigações contra o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), no âmbito do inquérito que apura suposto pagamento de propina pelo grupo J&F ao Partido Progressista (PP).

O documento foi assinado nessa quinta-feira (9/12) e divulgado hoje (10/12).

“Ante o exposto, com fundamento no artigo 230-C, § 1º, do RISTF, concedo o prazo de 30 dias para a realização da diligência indicada – além de outras que a autoridade policial entenda pertinentes ao esclarecimento dos fatos sob investigação – e a apresentação do relatório final”, escreveu Weber.

Em setembro, a magistrada já havia prorrogado as investigações, mas a Polícia Federal (PF) solicitou um novo prazo pois achou necessário ouvir, mais uma vez, o ministro-chefe da Casa Civil, que também é presidente do PP.

A oitiva de Ciro Nogueira, segundo a PF, estava marcada para acontecer no último dia 29, como registrou o Metrópoles. A corporação disse se tratar de uma “última diligência a ser empreendida antes da apresentação do relatório final das investigações”.

Procurada, a assessoria de Ciro Nogueira não confirmou se o ministro prestou depoimento.

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Ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira
Ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira
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O Ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi nomeado como representante da base do governo para atuar na transição. Além dele, outros nomes ainda não foram confirmados

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Também são investigados os executivos Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud e o prefeito de Araraquara (SP), Edson Antônio Edinho da Silva. Eles são suspeitos de terem cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A investigação teve como origem os depoimentos prestados por colaboradores que disseram ter repassado cerca de R$ 43 milhões ao Partido Progressista, com pagamentos em espécie e doações oficiais, em troca de apoio político do partido na campanha eleitoral para a eleição presidencial de 2014.

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