Questão sobre condenado em 2ª instância será judicializada, diz Fux
O comentário é em referência ao caso do ex-presidente Lula que já foi condenado e lidera as intenções de voto nas eleições 2018
atualizado
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O ministro Luiz Fux, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), evitou nesta quinta-feira (7/12) comentar como ficaria a situação jurídica da candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto, em caso de condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O petista lidera as pesquisas de intenção de voto.
O desembargador João Pedro Gebran Neto já concluiu seu voto no recurso apresentado pelo ex-presidente após a condenação no caso do triplex do Guarujá (SP). O trâmite no tribunal da apelação ajuizada pela defesa do petista indica que o julgamento na segunda instância deverá ocorrer antes do início da campanha presidencial, possivelmente ainda no primeiro semestre de 2018.
Fux foi eleito nesta quinta-feira à presidência do TSE, em substituição a Gilmar Mendes, e tomará posse em fevereiro.
Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro – titular da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba – a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro. Caso o TRF-4 confirme a condenação, o líder petista poderá ficar inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.