PT tinha pressa de garantir tempo de TV para Dilma/Temer, diz delator
O ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis disse que a empreiteira pagou R$ 4 milhões via caixa 2 ao tesoureiro do PDT
atualizado
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O ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis disse em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o PT tinha pressa de assegurar o apoio de partidos à chapa Dilma/Temer. Segundo ele, a empreiteira pagou R$ 4 milhões via caixa 2, em dinheiro vivo, ao tesoureiro do PDT, Marcelo Panella, para garantir apoio da sigla.
“Do que me lembro é uma conversa que tive internamente com o diretor de Relações Institucionais da construtora, Alexandrino Alencar. Ele me disse que a pressa que existia era de assegurar o apoio desses partidos para garantir o tempo de TV”, afirmou Cunha Reis.
A sigla informou em nota que confirmou apoio à candidatura de Dilma Rousseff em 10 de junho de 2014, “meses antes do suposto pagamento de caixa 2”. “O PDT irá agir no âmbito da Justiça para que o delator comprove o que afirmou”, diz a nota. Mantega não foi encontrado para falar sobre o assunto.