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Procuradoria pede de novo prisão de Paulo Preto, o “operador do PSDB”

Na sexta (11), Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar o ex-diretor da Dersa, mas um novo pedido foi feito nesta segunda

atualizado

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JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
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1 de 1 1752503187-paulo-vieira-de-souza-ex-diretor-da-dersa-agbr-1024×576 - Foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

A Procuradoria da República em São Paulo pediu novamente a prisão do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, apontado como operador do PSDB. A determinação ocorreu durante audiência nesta segunda-feira (14/5). Isso porque o Ministério Público Federal encarou como “total desrespeito à Justiça” o não comparecimento de Souza à oitiva marcada para esta tarde.

Na última sexta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-diretor da Dersa, que é suspeito de coagir uma mulher acusada no processo que investiga desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da empresa – entre entre 2009 e 2011 (durante os governos José Serra e  Geraldo Alckmin).

Gilmar Mendes também concedeu habeas corpus para que ficasse suspenso o depoimento de Paulo Preto desta segunda. Mas a procuradora Adriana Scordamaglia achou um desrespeito à Justiça ele não ir ao ato. “Deixar passar em branco tal desídia significa desacreditar que a Justiça de Primeira Grau tem extremado valor para todo o sistema jurídico brasileiro”, afirmou.

Denúncia
No dia 22 de março, a força-tarefa da Lava Jato ofereceu denúncia contra Paulo Vieira de Souza e mais quatro por supostamente terem desviado recursos, em espécie e em imóveis.O montante seria destinado ao reassentamento de pessoas desalojadas pela Dersa para a realização das obras do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê, na região metropolitana de São Paulo.

A denúncia foi aceita e os réus respondem pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação. Em fevereiro deste, autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões em quatro contas no país europeu em nome do ex-diretor da Dersa.

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