1 de 1 PGR – procuradoria geral da república
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) promove, nesta terça-feira (27/6), a votação para formar a lista tríplice de candidatos ao cargo de procurador-geral da República. Mais de 1,2 mil membros do Ministério Público Federal (MPF) devem participar da consulta, que ocorrerá das 9h às 18h, por meio de sistema eletrônico, em computadores localizados nas Procuradorias de todo o país.
O resultado da eleição será divulgado ainda nesta terça (27). Após a revelação dos subprocuradores-gerais da República mais votados, a lista será encaminhada ao presidente Michel Temer (PMDB), responsável por nomear o substituto de Rodrigo Janot.
Concorrem à vaga oito subprocuradores-gerais da República: Carlos Frederico Santos, Eitel Santiago de Brito Pereira, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, Franklin Rodrigues da Costa, Mario Luiz Bonsaglia, Nicolao Dino de Castro Costa e Neto, Raquel Elias Ferreira Dodge e Sandra Verônica Cureau.
Confira quem são os oito candidatos:
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Ela Wiecko
Waldemir Barreto/Agência Senado
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MPF: subprocurador-geral da República, Carlos Frederico acionará PF
AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO
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Nicolao Dino — Atua como membro do Ministério Público Federal há 26 anos. Atualmente, exerce o cargo de subprocurador-geral da República e, desde abril de 2016, a função de vice-procurador-geral eleitoral. Graduado em direito pela Universidade Federal do Maranhão, tem mestrado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco. É professor assistente da UnB
Daniel Ferreira/Metrópoles
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Raquel Dodge — Subprocuradora-geral da República, é membro do Conselho Superior do MPF. Possui mestrado em direito pela Harvard Law School (EUA) e opera há 30 anos contra o crime organizado e a corrupção e na defesa de direitos humanos. Atua no STJ desde 2008, em matéria criminal
AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO
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Mario Luiz Bonsaglia — Subprocurador-geral da República desde 2014. É integrante do Conselho Superior do Ministério Público no biênio 2016/2018. É doutor em direito pela Universidade de São Paulo e coordenador da Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional
CNMP/Reprodução
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Sandra Cureau — Atua desde 1976 perante o MPF. Foi procuradora regional eleitoral no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro; membro do Conselho Penitenciário no RS; procuradora-chefe da Procuradoria Regional da República da 2ª Região. Membro do Conselho Superior do Ministério Público Federal durante 15 anos, ainda atuou como vice-procuradora-geral eleitoral de 2009 a 2013; e vice-procuradora-geral da República, de junho a setembro de 2013
AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO
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Eitel Santiago de Brito Pereira —Promovido, por merecimento, ao cargo de subprocurador-geral da República (1996), já atuou perante as Turmas Criminais do STJ, a Corte Especial do STJ e a 1ª Turma do STF. Graduado em direito pela Universidade Federal da Paraíba, é professor concursado de ciência política, direito constitucional e direito penal na UFPB. É mestre em Constituição e Sociedade pelo Instituto Brasiliense de Direito Público; e conselheiro titular do Conselho Superior do MPF
Reprodução/PGR
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Franklin Rodrigues da Costa — Integrante do Ministério Público desde 1989, foi o primeiro membro de Roraima a ser promovido a subprocurador-geral da República. Graduado em direito pela Universidade de Brasília, atuou como advogado entre 1985 e 1989. É membro da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, com foco em matéria criminal
Reprodução/ANPR
Rota de colisão A eleição ocorre um dia após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar denúncia contra Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em maio, a Corte havia autorizado a abertura de inquérito contra o chefe do Executivo nacional. O pedido foi formulado, à época, com base na delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS.
Na denúncia desta segunda-feira (26), Janot acusou Temer do crime de corrupção passiva. A ação, no entanto, não poderá ser aberta pelo STF. O relator do caso, ministro Edson Fachin, precisa enviar o documento à Câmara dos Deputados para que os parlamentares avaliem se autorizam ou não a abertura de processo contra o presidente da República.
Tradição A escolha entre os procuradores do representante da classe mais bem preparado para gerir a instituição é uma tradição que vigora desde o governo Lula. Desde 2003, a lista tríplice passou a ser levada em consideração na nomeação para o cargo de procurador-geral da República. Para concorrer ao posto, os candidatos devem ser membros de carreira do MPF em atividade e maiores de 35 anos.
Recentemente, Temer teria cogitado não nomear o candidato mais votado pelos procuradores para o comando da PGR. A nomeação ocorrerá após a saída de Rodrigo Janot, prevista para o dia 17 de setembro.
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