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Presos de manhã, funcionários da Vale ficarão na cadeia por 30 dias

Os suspeitos estão no Departamento Estadual de Meio Ambiente da Polícia Civil e ainda serão ouvidos antes de irem ao sistema prisional

atualizado

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Barbara Federreira/Especial para o Metrópoles
Operação Brumadinho
1 de 1 Operação Brumadinho - Foto: Barbara Federreira/Especial para o Metrópoles

De Belo Horizonte – A operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (15/2), que resultou na prisão de oito funcionários da Vale, foi realizada por uma força-tarefa montada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Ao todo, foram foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão por 20 policiais civis.

Os trabalhos foram comandados pelo chefe do departamento de investigação a crimes contra o meio ambiente, Bruno Tasca. Segundo ele, as buscas e prisões começaram por volta das 6h e todas as pessoas que eram alvo do grupo já estão detidas na sede do departamento, aguardando para seguirem rumo ao sistema prisional.

Os policiais estiveram na casa dos investigados, sendo sete deles de Belo Horizonte e um de Itabira, na região Central de Minas Gerais. “Todos eram funcionários da Vale, entre gerentes e engenheiros. Alguns deles já haviam sido ouvidos anteriormente e a inciativa tem o objetivo de coletar provas para a investigação”.

Os acusados ficarão presos temporariamente pelo prazo de 30 dias e serão interrogados novamente pela Polícia Civil. Além das oitivas, vários documentos foram apreendidos e serão analisados pela força-tarefa.

Em curso
Não há previsão para o fim das investigações. Para Bruno Tasca, por se tratar de uma situação complexa, não há estimativa para a conclusão das diligências. Mas ele afirma que o objetivo é apontar os responsáveis pelo rompimento da Barragem I da Mina do Córrego do Feijão, ocorrido no dia 25 de janeiro.

Entre os materiais apreendidos, estão documentos da empresa, computadores, celulares e dispositivos informatizados, como pendrives e HD.

Os oito suspeitos podem responder por crimes ambientais e por eventual crime de homicídio qualificado, uma vez que as vítimas não tiveram chance de defesa. Os mandados foram expedidos pelo juiz Rodrigo Heleno Chaves, da 2ª Vara da comarca de Brumadinho.

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