Presidente do STF deve escolher relator da Lava Jato por sorteio
Quem assumir a relatoria terá a tarefa de retirar ou não o sigilo dos depoimentos da empreiteira, que fecharam acordo de delação
atualizado
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deve escolher o novo relator da Operação Lava Jato por meio de sorteio entre os integrantes da 2ª Turma da Corte: Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski. Na segunda-feira (30/1), ela homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
O nome do novo relator deve ser anunciado na quarta (1°/2) ou na quinta-feira (2/2). A escolha ocorrerá por causa da morte do ministro Teori Zavascki em acidente aéreo no último dia 19. Ele comandava o processo no STF.
Cármen Lúcia consultou cada colega do STF e trabalhou a ideia de transferir o mais novo ministro da Casa, Edson Fachin, para a 2ª Turma e para o gabinete de Teori, onde ele herdaria tudo, dos processos em andamento — incluída a Lava Jato — aos três juízes auxiliares. Mas, por fim, a presidente vetou: “Não tem precedente”.
Temer
Após a homologação das delações da Odebrecht, o presidente Michel Temer afirmou que a ministra Cármen Lúcia “fez o que deveria fazer e, nesse sentido, agiu corretamente”. A declaração ocorreu em breve coletiva de imprensa após ele participar da inauguração da terceira estação de bombeamento do eixo leste da transposição do rio São Francisco, em Floresta (PE).