PGR pede arquivamento de investigação sobre Ricardo Barros no STF
Deputado foi citado na CPI da Covid por suspeita de envolvimento em irregularidades na compra de vacinas
atualizado
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (10/6) o arquivamento da investigação preliminar aberta contra o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara depois da CPI da Covid no Senado Federal.
Barros foi citado durante a comissão parlamentar de inquérito por suspeita de beneficiar empresas de parceiros e em benefício próprio. O deputado estaria envolvido em irregularidades para compra da vacina Convidecia contra a Covid, sob acusação de advocacia administrativa, crime que ocorre quando um funcionário público utiliza o posto que ocupa para interesses privados.
“Não há, nos dados enviados pelo Legislativo, nenhum elemento indiciário de que Ricardo Barros tenha atuado em prol das empresas citadas”, argumentou a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
O pedido de arquivamento é o primeiro feito pela PGR para investigações advindas da CPI da Covid. Dez frentes de apuração foram abertas depois dos indiciamentos propostos pela comissão.
Deputado se pronuncia
“Repito o que disse na época, o relatório da CPI da Covid não possui materialidade. Foi baseado em narrativas desmontadas uma a uma. Todos os depoentes ouvidos negaram a minha participação na negociação das vacinas. Meus sigilos e das minhas empresas foram quebrados e absolutamente nada foi encontrado”, reagiu Ricardo Barros.
O parlamentar descreveu a atuação do grupo como “ativismo político”.
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