metropoles.com

PGR defende arquivar ação do PT contra Eduardo por “milícias armadas”

Deputado federal convocou todos aqueles que têm armas de fogo ou é dono de clube de tiro para fazer campanha à reeleição do pai

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles
1 de 1 O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta quinta-feira (15/9), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arquive uma ação do PT contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por convocar “milícias armadas” nas redes sociais. A manifestação é assinada pela vice-procuradora-Geral da República, Lindôra Maria Araujo.

O partido havia pedido a inclusão do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das milícias digitais após o deputado federal convocar, em uma rede social, todos aqueles que têm armas de fogo ou são donos de clubes de tiro para fazer campanha à reeleição do pai.

“Você comprou arma legal? Tem clube de tiro ou frequenta algum? Então você tem que se transformar num voluntário de Bolsonaro. Peça ao seu candidato a deputado federal adesivos e santinhos do presidente, e distribua”, escreveu Eduardo Bolsonaro, no Twitter, no último dia 5 de setembro.

A publicação é acompanhada de uma foto de Bolsonaro ao lado de uma televisão que transmitia reportagem sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a chamada “Lula: ‘Não vou liberar decreto para comprar armas'”.

O PT entendeu que a fala de Eduardo Bolsonaro representa uma grave convocação a “verdadeiras milícias armadas privadas”.

Na manifestação, a PGR, contudo, afirma que o PT tenta criar um “enredo delitivo a partir de uma pretensiosa subversão dos fatos”. Alegou também que a petição do partido mais aparenta uma “artificial narrativa de cunho político”.

“Portanto, a notitia criminis não traz fato a ser contemplado por esta investigação, já que não veicula elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a existência dos poderes constituídos e financia e incita crimes por meio de divulgação em massa nas redes sociais”, assinalou Lindôra Araújo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?