PF abre novo inquérito para investigar atentado contra Bolsonaro
Apesar de informações apontarem que Adélio Bispo de Oliveira teria agido sozinho, Polícia Federal quer apurar se há “organização criminosa”
atualizado
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A Polícia Federal (PF) instaurou, nesta terça-feira (25/9), mais um inquérito para dar continuidade às investigações responsáveis por apurar se outras pessoas participaram do atentado contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Ele foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira em 6 de setembro em Juiz de Fora (MG). As informações foram divulgadas pelo site Uol.
Segundo a reportagem, a informação foi confirmada pela corporação em Brasília. Mais cedo, em entrevista à TV Globo, o delegado de Combate ao Crime Organizado da PF em Minas Gerais, Rodrigo Morais, falou sobre a hipótese de envolvimento de “organização criminosa” no ataque contra presidenciável.
“Vamos apurar se Adélio Bispo de Oliveira (acusado pelo atentado) tem alguma conexão com grupo ou organização criminosa”, disse Morais, segundo o veículo. No entanto, de acordo com o delegado, as informações e dados colhidos, até o momento, sustentam que o agressor não teve ajuda para cometer o crime.
Rodrigo Morais ainda explicou que o material apreendido no quarto alugado do agressor (um
notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de seis computadores de uma lan house usada por ele), continua em análise minuciosa por parte da polícia técnica.
“Elementos importantes foram encontrados no material apreendido, como agenda de contatos, troca de telefonemas e mensagens via aplicativos nos dias que antecederam o atentado, o que motiva a investigação de novos suspeitos. Em um dos celulares que ele utilizava para navegar na internet, detectamos que ele buscava na mídia informações relacionadas ao presidenciável Jair Bolsonaro”,
declarou o delegado, informou o Uol.