Perdão a Joesley será questionado no Supremo Tribunal Federal
A dúvida é se o ministro Edson Fachin, relator do caso na Corte, poderia ter concedido perdão judicial ao empresário sem ouvir o plenário
atualizado
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Os termos da delação do empresário Joesley Batista, dono da JBS, serão questionados por ao menos um ministro na sessão de quarta-feira (24/5) do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta data, a Corte decidirá se suspende o inquérito contra o presidente Michel Temer, como pede a defesa. O chefe do Executivo nacional é investigado por três crimes: corrupção passiva, obstrução à investigação e participação em organização criminosa.
A dúvida é se o ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo, poderia ter concedido perdão judicial ao empresário sem ouvir o plenário da Corte. As informações são de Andreza Matais, da Coluna do Estadão.
O professor de Direito da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Luiz Fernando Amaral, avalia que o dono da JBS obteve demasiadas regalias. “Não tenho notícia de acordo de delação com tantas benesses a um delator”, analisa.