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“Pedofilia nas escolas”: Crivella terá que publicar direito de resposta

Ação judicial movida pelo PSol resultou na condenação do candidato à reeleição e atual prefeito do Rio de Janeiro

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles
Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade
1 de 1 Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade - Foto: RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles

O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Marcelo Crivella (Republicanos), foi condenado pela Justiça Eleitoral a publicar direito de resposta do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) após afirmar que, caso Eduardo Paes (DEM) fosse eleito, haveria “pedofilia nas escolas“. Paes tem o apoio da sigla socialista no segundo turno.

Na ocasião, Crivella também chamou o PSol de seu “inimigo”. Além do direito de resposta, o prefeito deverá apagar de suas redes sociais o vídeo em que foram feitas as alegações. São informações do colunista Ancelmo Gois.

A condenação é resultado de ação judicial movida pelo PSol e pelo concorrente ao pleito, Eduardo Paes. Em caso de descumprimento da ordem judicial, o prefeito poderá receber pena diária de R$ 10 mil.

Relembre o caso

Em um vídeo gravado ao lado do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), Crivella chama o PSol de seu “inimigo” e afirma que a eleição de Paes resultará em “pedofilia” no ensino infantil das escolas cariocas.

“Você imagina: pedofilia nas escolas. Jesus se comparou às crianças e nós vamos aceitar pedofilia na escola, no ensino infantil?”, indaga.

Veja o vídeo:

“Vagabundo”

Já no dia 18 de novembro, o prefeito Marcelo Crivella ofendeu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “vagabundo”. E ainda usou termos homofóbicos para se referir ao político tucano.

“Eu entrei na Justiça contra esses vagabundos. Tinha dinheiro para pagar os funcionários, eles pegaram e pagaram fornecedor, que tinha que pagar dia 10 de dezembro. E faltou dinheiro. Todas essas OS (inaudível)… Sabe de quem é essa OS de São Paulo? É do Doria. Viado! Vagabundo!”, disparou Crivella.

Após a repercussão da gravação, ele pediu desculpas. “A fala foi um momento de revolta pelas OS reterem o salário de médicos e enfermeiros mesmo tendo recebido da prefeitura. Em tempos de pandemia, isso pode custar vidas. Peço desculpas pelos excessos, e ao governador João Doria”, escreveu o candidato à prefeitura do Rio.

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