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Operação Rizoma: Gilmar Mendes concede liberdade a quatro acusados

Marcelo Sereno, Adeilson Telles, Ricardo Rodrigues e Carlos Alberto Valadares Pereira foram beneficiados pela extensão de HC de Milton Lyra

atualizado

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes estendeu os efeitos do habeas corpus de Milton Lyra, suposto operador do MDB, a outros quatro investigados da Operação Rizoma. A informação é do site O Antagonista.

Foram agraciados nesta sexta-feira (18/5), Marcelo Sereno, braço direito do ex-ministro José Dirceu e ex-secretário nacional de Comunicação do PT; Ricardo Siqueira Rodrigues e Carlos Alberto Valadares Pereira, ambos representantes do Serpros, e Adeílson Ribeiro Teles, ex-chefe de gabinete dos Correios.

Lyra ganhou a liberdade na terça-feira (15). Gilmar Mendes determinou a substituição da prisão preventiva dele por duas medidas cautelares – a proibição de manter contato com os demais investigados, por qualquer meio, e de deixar o país sem autorização do juízo, devendo entregar seu passaporte em até 48 horas. Ao determinar a liberação dos outros presos, o ministro estendeu as mesmas restrições a eles.

Em todas as decisões, Gilmar Mendes afirmou justificou que os fatos datam de 2013 e 2014, portanto, muito tempo antes de as prisões preventivas serem decretadas. Assim, as detenções não seriam mais necessárias, em seu entendimento.

Organização criminosa
Milton Lyra se entregou à Polícia Federal (PF) em 12 de abril, após ter a prisão decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, no âmbito da Operação Rizoma, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Ele foi preso em razão da suspeita de integrar organização criminosa responsável pela lavagem de dinheiro proveniente de desvios de verbas dos fundos de pensão Postalis, dos Correios, e Serpros. Os beneficiados pela decisão de Gilmar Mendes desta sexta são acusados de pertencer a essa suposta organização.

Ainda na terça, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) apresentou nova denúncia contra ele e mais 15 pessoas investigadas pela força-tarefa da Lava Jato. Entre os envolvidos também está João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. O grupo é acusado pelo MPF-RJ de participar de “organização criminosa envolvendo vários crimes”. Os delitos cometidos são evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção e fraude contra o sistema financeiro nacional.

 

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