“Não pretendo sair do STF tão cedo”, diz Gilmar sobre notícias falsas
Ministro rebateu, nesta quinta-feira (6/7), em sua conta no Twitter, boatos de que ele estaria deixando a Corte
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes rebateu, nesta quinta-feira (6/7) boatos de que estaria deixando a Corte. Ele insistiu que não vai sair “tão cedo” da posição em que está. Segundo o ministro, a informação de sua saída é “fake news”.
“Sair do STF?! FAKE NEWS!!! Não pretendo sair do STF tão cedo, ao contrário do que muita gente diz”, escreveu Gilmar em sua conta no Twitter.
Sair do STF?! FAKE NEWS!!! Não pretendo sair do STF tão cedo, ao contrário do que muita gente diz.
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) 6 de julho de 2017
O posicionamento do ministro acabou agitando alguns internautas. Alguns responderam com mensagens de apoio, mas a grande maioria pareceu insatisfeita com a permanência de Gilmar no Supremo.
Que pena! Seria a melhor noticia do ano!
— Vinícius Lara Lima (@ViniciusLL) 6 de julho de 2017
Gilmar Mendes concorrendo a uma vaga para o Senado Federal é a notícia bizarra do dia.
— Mc Raskólnikov (@FelixZiul) 6 de julho de 2017
Hahahaha sair pra que?! Dá pra ser juiz e político de lá mesmo, né, não?! Hahahaha
— … (@riquejls) 6 de julho de 2017
Acredito que Gilmar Mendes sofrerá impeachment no twitter, pelos comentários das postagens dele, não vai vingar ????
— Yuri⏺️ (@yuriqrn) 6 de julho de 2017
Na terça-feira (4), Gilmar recebeu a relatoria de mais um inquérito instaurado contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com base na delação da Odebrecht. O novo inquérito que ficou com o magistrado trata do suposto pagamento de vantagens indevidas para a campanha eleitoral de Antônio Anastasia (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 2010.
Esse inquérito foi distribuído por prevenção a Gilmar Mendes já que outro processo, também com base na delação da Odebrecht, foi redistribuído ao ministro no mês passado por sorteio eletrônico. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestado favorável à redistribuição dos dois inquéritos e pediu que ambos ficassem com o mesmo relator.
Impeachment
No mês passado, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles protocolou um novo pedido de impeachment no Senado contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento assinado em conjunto com o constitucionalista Marcelo Neves, professor da Universidade de Brasília (UnB), alega crime de responsabilidade do ministro por sua conduta em diferentes ocasiões.
Fonteles cita, por exemplo, a conversa gravada pela Polícia Federal entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro em que tratam sobre a lei de abuso de autoridade. “É claramente uma atuação política que não condiz com o cargo que ele exerce”, disse Fonteles.O primeiro pedido de impeachment de Gilmar assinado por Fonteles, protocolado no ano passado, foi indeferido pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).