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“Não pretendo sair do STF tão cedo”, diz Gilmar sobre notícias falsas

Ministro rebateu, nesta quinta-feira (6/7), em sua conta no Twitter, boatos de que ele estaria deixando a Corte

atualizado

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julgamento da chapa Dilma Temer no TSE
1 de 1 julgamento da chapa Dilma Temer no TSE - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes rebateu, nesta quinta-feira (6/7) boatos de que estaria deixando a Corte. Ele insistiu que não vai sair “tão cedo” da posição em que está. Segundo o ministro, a informação de sua saída é “fake news”.

“Sair do STF?! FAKE NEWS!!! Não pretendo sair do STF tão cedo, ao contrário do que muita gente diz”, escreveu Gilmar em sua conta no Twitter.

O posicionamento do ministro acabou agitando alguns internautas. Alguns responderam com mensagens de apoio, mas a grande maioria pareceu insatisfeita com a permanência de Gilmar no Supremo.

Na terça-feira (4), Gilmar recebeu a relatoria de mais um inquérito instaurado contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com base na delação da Odebrecht. O novo inquérito que ficou com o magistrado trata do suposto pagamento de vantagens indevidas para a campanha eleitoral de Antônio Anastasia (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 2010.

Esse inquérito foi distribuído por prevenção a Gilmar Mendes já que outro processo, também com base na delação da Odebrecht, foi redistribuído ao ministro no mês passado por sorteio eletrônico. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestado favorável à redistribuição dos dois inquéritos e pediu que ambos ficassem com o mesmo relator.

Impeachment
No mês passado, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles protocolou um novo pedido de impeachment no Senado contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento assinado em conjunto com o constitucionalista Marcelo Neves, professor da Universidade de Brasília (UnB), alega crime de responsabilidade do ministro por sua conduta em diferentes ocasiões.

Fonteles cita, por exemplo, a conversa gravada pela Polícia Federal entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro em que tratam sobre a lei de abuso de autoridade. “É claramente uma atuação política que não condiz com o cargo que ele exerce”, disse Fonteles.

O primeiro pedido de impeachment de Gilmar assinado por Fonteles, protocolado no ano passado, foi indeferido pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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