Na véspera do julgamento, segurança na Paulista segue indefinida
Secretaria de Segurança Pública de São Paulo “está realizando reuniões” desde o dia 17 para tratar do assunto
atualizado
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Enviada especial para São Paulo (SP) – Apenas 200m separam atos pró e contra Lula em São Paulo nesta terça-feira (23/1), véspera de a 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, começar a julgar recurso do ex-presidente contra pena imposta em julho pelo juiz federal Sérgio Moro. Na quarta (24), os grupos que defendem ideias opostas devem se encontrar próximo ao Museu de Arte (Masp) da capital paulista. A chance de confrontos existe, mas a Secretaria de Segurança Pública do estado ainda não definiu o esquema de policiamento para a região dos protestos.
Por meio de nota, a SSP-SP informou que a Polícia Militar “está realizando reuniões com a Prefeitura de São Paulo e o Ministério Público” para decidir como será feito o policiamento. “Desde o dia 17, estão sendo realizadas reuniões na sede do Comando de Policiamento Metropolitano 1 (centro da capital), responsável pela área territorial do ato, com as organizações e entes do Poder Público, envolvidos nas manifestações previstas para a próxima quarta-feira”, explicou o órgão.
De um lado, a Frente Brasil Popular – que une entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), além do próprio PT – programa ato “em defesa da democracia, da imparcialidade judicial e do direito do ex-presidente Lula ser candidato”. De outro, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Revoltados On-Line convocam seguidores para o protesto “em defesa da justiça”.
Nesta terça (23), o movimento Vem Pra Rua, que pede a condenação de Lula, programa ato na Avenida Paulista a partir das 18h, em frente ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF 3). A CUT terá vigília na altura do Fórum Ministro Pedro Lessa.