Na UTI, Félix Fischer segue estável. Ministro terá que fazer fisioterapia
O ministro do STJ está internado desde segunda após fazer uma cirurgia. Ele teve obstrução intestinal ocasionada por uma hérnia
atualizado
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O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no hospital DF Star, em Brasília. O quadro dele permanece estável, e o magistrado terá que se reabilitar por meio de sessões de fisioterapia antes de receber alta. Ele foi internado na última segunda-feira (27/7), com um quadro de dor abdominal, e teve que passar por uma cirurgia.
O Metrópoles conversou com o diretor-geral do DF Star, Pedro Loretti. Segundo ele, o ministro chegou ao hospital com uma forte dor abdominal. Através da tomografia, os médicos descobriram que se tratava de uma hérnia interna e, por isso, seria necessária uma cirurgia de emergência.
“Ele ainda está na UTI, mas está evoluindo bem. Já iniciou a alimentação. Não teve nenhuma intercorrência. A gente acredita que se ele continuar evoluindo vai receber alta pro quarto em breve”, informou Loretti.
O diretor-geral do hospital afirmou que ainda é cedo para dar uma data sobre a liberação de Fischer. Antes da alta, o ministro terá que fazer fisioterapia e voltar à alimentação normal. “Ele terá que manter os cuidados com a ferida operatória. Isso denota a necessidade de repouso. A equipe cirúrgica ainda vai chegar no denominador comum sobre a data”, disse.
O ministro do STJ não realizou o exame para saber se foi infectado pelo novo coronavírus. De acordo com Loretti, o teste não foi necessário pois o quadro não se assemelhava à Covid-19. Nessa semana, o presidente da Corte, ministro João Otávio Noronha, confirmou que testou positivo para a doença.
“Quando ele foi admitido, o quadro clínico era relacionado ao aparelho digestivo, sem nenhum sintoma de coronavírus. Obviamente que quando a gente fez o exame de imagem avaliamos o tórax e vimos que não tinha nada errado”, explicou.
Decano do STJ, Fischer é responsável pelos processos da Operação Lava Jato e relator do habeas corpus de Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que entrou na mira das investigações de um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.