MPF pede manutenção da prisão preventiva de Jacob Barata Filho
O empresário Barata Filho foi preso no dia 2 de julho pela Polícia Federal quando tentava embarcar para Lisboa
atualizado
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A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) enviou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) uma manifestação contrária à revogação da prisão preventiva do empresário Jacob Barata Filho, que será julgada na quarta-feira (20/9) pelos desembargadores, a pedido da defesa do réu.
No parecer encaminhado ao tribunal, os procuradores regionais da República Mônica de Ré, Silvana Batini, Carlos Aguiar, Andréa Bayão e Neide Cardoso indicam que provas robustas da autoria e a materialidade da tentativa do empresário cometer o crime de evasão de divisas, justificam a permanência da prisão determinada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Barata Filho, foi denunciado pelo MPF em um desdobramento da Operação Ponto Final por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e organização criminosa.
O pedido que será julgado pelo TRF2 foi feito pela defesa, que contesta a ordem de prisão para reprimir evasão de divisas, que segundo o MPF, ocorreria caso Barata Filho tivesse conseguido sair do país.
Para os procuradores da PRR2, a troca da prisão preventiva por medidas alternativas seria insuficiente e inadequada, uma vez que deixaria de impedir a continuidade de atividade criminosa. As provas que apoiam o parecer são resultado de investigação da Polícia Federal, de declarações de Barata Filho e de documentos apreendidos com o empresário, incluindo o documento sigiloso com a ordem de bloqueio de bens enviada ao Banco Guanabara, instituição da qual sua família é acionista.