MPF: filho de Picciani deve ficar preso por prazo indeterminado
Felipe Picciani foi preso temporariamente na Operação Cadeia Velha e, inicialmente, deveria permanecer detido por cinco dias
atualizado
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Nesta quinta-feira (23/11), o Ministério Público Federal (MPF) pediu que a prisão temporária (cinco dias) de Felipe Picciani, filho do presidente licenciado da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), seja convertida em preventiva. Felipe foi preso na Operação Cadeia Velha e teve a prisão temporária renovada por mais cinco dias. O prazo vence nesta quinta, quando o relator do caso, desembargador Abel Gomes, deve decidir sobre a solicitação dos procuradores. A informação é do jornal O Globo.
As investigações da operação Cadeia Velha foram sobre o pagamento de propinas da Fetranspor, entidade que reúne as empresas de ônibus, a Jorge Picciani, e os também deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. Eles estão presos na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, a mesma onde está preso o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e sua esposa Adriana Ancelmo.
Os deputados fluminenses foram presos na quinta-feira da semana passada, após decisão do Tribunal Regional Federal da 2a Região (TRF-2), mas foram soltos na sexta-feira depois que a Alerj revogou as prisões. Os parlamentares voltaram para a cadeia depois que o TRF-2 restabeleceu a prisão porque os desembargadores entenderam que a Assembleia não poderia ter encaminhado ordem de soltura para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). No mesmo dia, o desembargador do Tribunal de Justiça Heleno Gomes Ribeiro anulou a sessão da Alerj.