metropoles.com

MPF denuncia Pazuello por omissão na crise do oxigênio no Amazonas

Secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, e outras quatro pessoas também se tornaram alvo de ação do Ministério Público

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Ministro da saúde eduardo pazuello coletiva saida 6
1 de 1 Ministro da saúde eduardo pazuello coletiva saida 6 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas denunciou, na terça-feira (13/4), o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, por improbidade administrativa. O secretário de Saúde do estado, Marcellus Campelo, também é alvo da ação.

O MPF aponta omissão por parte dos agentes públicos, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, quando chegou a faltar oxigênio no estado, no ápice da crise do novo coronavírus.

A ação foi apresentada à Justiça Federal no Amazonas, e inclui três secretários do Ministério da Saúde – Mayra Isabel Correia Pinheiro, Luiz Otávio Franco Duarte e Hélio Angotti Neto – e o coordenador do Comitê de Crise do Amazonas, Francisco Ferreira Máximo Filho.

Os procuradores identificaram atos de improbidade administrativa em ao menos cinco situações distintas, descritas na ação. São elas:

  1. Atraso e lentidão do Ministério da Saúde no envio de equipe para diagnosticar e minorar nova onda de Covid-19 no Amazonas;
  2. Omissão no monitoramento da demanda de oxigênio medicinal e na adoção de medidas eficazes e tempestivas para evitar seu desabastecimento;
  3. Realização de pressão para utilização de “tratamento precoce”;
  4. Demora na adoção de medidas para transferência de pacientes que aguardavam leitos; e
  5. Ausência de medidas de estímulo ao isolamento social.
6 imagens
A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro
A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro
A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro
A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro
A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro
1 de 6

A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 6

A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 6

A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 6

A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro

Erlon Rodrigues/PC-AM
5 de 6

A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 6

A capital do Amazonas sofreu com a falta de oxigênio em janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles

O MPF avalia que, em janeiro, não havia desabastecimento de oxigênio medicinal no país. Isso indicaria a omissão dos agentes públicos no monitoramento e no dimensionamento da demanda, e na definição de estratégia para abastecimento do insumo.

“O que se viu foi uma série de ações e omissões ilícitas que, somadas, violaram esses deveres e contribuíram para o descontrole da gestão da pandemia no Amazonas, com o colapso do fornecimento de oxigênio e decorrente óbito por asfixia de pacientes internados”, diz o MPF.

Veja, a seguir, a íntegra da ação:

MPF denuncia Pazuello by Tacio Lorran Silva on Scribd

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?