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MPF arquiva inquéritos contra tuítes de Boulos, Túlio Gadelha e Noblat

Ação apurava publicações sobre o presidente Jair Bolsonaro. Pedido da abertura dos inquéritos foi feito pelo AGU André Mendonça

atualizado

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Prédio MPF
1 de 1 Prédio MPF - Foto: Reprodução

Por meio de manifestação assinada pelo procurador da República Frederick Lustosa de Melo, o Ministério Público Federal (MPF) determinou o arquivamento de inquéritos policiais para apurar tuítes publicados por Guilherme Boulos, pelo deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) e pelo jornalista Ricardo Noblat sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Os inquéritos foram requeridos por André Mendonça, atual advogado-geral da União, enquanto era ministro da Justiça e Segurança Pública, que sustentou que as publicações indicavam cometimento de crimes previstos na Lei de Segurança Nacional (LSN).

Já de acordo com a decisão do MPF, “vale dizer que, no caso em tela, a conduta aqui noticiada nem de longe se amolda ao crime de calúnia previsto no art. 26 da Lei de Segurança Nacional, tendo em vista a evidente ausência de lesão real ou potencial à integridade territorial e à soberania nacional; ao regime representativo e democrático, à Federação e ao Estado de Direito; ou ao chefe dos Poderes da União”.

Lustosa de Melo afirma que em relação ao chefe do Executivo Federal, estando no âmbito do direito da manifestação do pensamento, e por mais que se possa considerar a crítica irônica ou ofensiva, “é preciso considerar que o cargo exercido é uma função pública e está sujeito à crítica pública”.

Os posts

Veja os posts que foram alvos de investigações requeridas por André Mendonça:

A publicação feita pelo jornalista Ricardo Noblat dizia: “Do jeito que vão as coisas, cuide-se Bolsonaro para que não apareça outro louco como o Adélio”.

Para o MPF, Noblat deixou claro que “jamais teve a intenção de ofender o presidente da República e nem mesmo praticar qualquer delito”.

Já Guilherme Boulos, em seu perfil na rede social Twitter, fez a seguinte postagem: “Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina”.

Gadelha curtiu mensagem postada por uma seguidora no Instagram, sugerindo que “uma facada verídica resolveria tudo”.

Confira a decisão:

Arquivamentoinquerito Lsn by Carlos Estênio Brasilino on Scribd

4 imagens
Guilherme Boulos durante campanha, ganhando uma samambaia e um disco do Belchior de moradores da Santa Cecília
Túlio Gadelha
Noblat
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Ministério Público Federal (MPF)

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Guilherme Boulos durante campanha, ganhando uma samambaia e um disco do Belchior de moradores da Santa Cecília

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Sérgio Amaral/Divulgação

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