MP decide não recorrer da absolvição de Cristina Boner, ex-mulher de Wassef
Ela era acusada de improbidade administrativa envolvendo uma contratação com o governo de Brasília na gestão Arruda
atualizado
Compartilhar notícia
o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) decidiu não recorrer da absolvição da empresária Cristina Boner, ex-mulher do advogado Frederick Wassef. Ela era acusada de improbidade administrativa envolvendo uma contratação com o governo de Brasília, em 2010.
O MP acusou Cristina de pagar propina para obter contratos de informática com o governo local durante a gestão de José Roberto Arruda. Ela foi citada pelo delator da Operação Caixa de Pandora, Durval Barbosa.
De acordo com a denúncia, a empresa estatal de planejamento do Distrito Federal — Codeplan — havia contratado por R$ 9,8 milhões a empresa B2BR — da qual Boner é sócia —, que atua no ramo da informática. Um ex-secretário do governo do DF, em delação, afirmou que o contrato foi firmado após pagamento de propina.
O episódio ganhou holofotes depois da divulgação de um vídeo no qual Durval Barbosa, então secretário no governo, entregou R$ 50 mil ao governador da época, José Roberto Arruda.
Cristina havia sido acusada pelo delator do suposto esquema de corrupção. Após um longo processo, a Justiça reconheceu que não existem provas do envolvimento da empresária e, portanto, não há qualquer impedimento ela e sua ex empresa fechar contratos com o poder público.
No julgamento que decidiu pela absolvição de Cristina em segunda instância, a relatora do caso, desembargadora Sandra Reves Vasques Tonussi manteve a sentença para agentes públicos também processados pelo Ministério Público, mas decidiu por “extirpar” a condenação de Cristina.
Veja a íntegra da decisão:
Cristina Boner by Metropoles on Scribd