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Moro revoga prisão de pagador de João Santana no exterior

Marcelo Rodrigues foi preso na Operação Acarajé sob suspeita de ser representante da offshore Klienfield Services. Marqueteiro teria recebido US$ 3 milhões

atualizado

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NEWTON MENEZES/ESTADÃO CONTEÚDO
SERGIO MORO.
1 de 1 SERGIO MORO. - Foto: NEWTON MENEZES/ESTADÃO CONTEÚDO

O juiz Sérgio Moro revogou nesta quinta-feira (25/2), a ordem de prisão temporária do empresário Marcelo Rodrigues, preso na Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato deflagrada na segunda-feira, 22, sob suspeita de ser o representante da offshore Klienfield Services – empresa no exterior que, segundo o Ministério Público Federal, é ligada à Odebrecht e fez pagamentos de US$ 3 milhões ao marqueteiro João Santana entre 2012 e 2013.

O juiz também determinou que o empresário contate “imediatamente” as autoridades policiais “colocando-se à disposição para prestar depoimento”.

A decisão de Moro acata o argumento da defesa de Rodrigues, que teve quatro residências alvo de buscas na última segunda. A defesa do executivo apontou que, como as buscas já foram realizadas, não seria mais necessário manter a prisão e afirmou que ele assinou apenas um contrato pela Klienfield, em 2013.

“Considerando cumulativamente que as buscas foram concluídas e que o investigado aparentemente teria um papel menor nos fatos, resolvo atender ao requerido para revogar a prisão temporária”, assinalou Moro na decisão.

A conta Klienfield Services foi rastreada pelo Ministério Público da Suíça que, em colaboração com as autoridades brasileiras, encaminhou as informações sobre a offshore para a força-tarefa da Lava Jato. Segundo as investigações rastrearam, a empresa seria utilizada pela Odebrecht para o pagamento de propinas no exterior no esquema de corrupção na Petrobras. Além de ex-funcionários da estatal, a força-tarefa identificou repasses da empresa para uma offshore ligada a João Santana e sua esposa Mônica Moura, a Shellbill Finance, nos EUA, no total de US$ 3 milhões.

O marqueteiro também recebeu US$ 4,5 milhões, entre 2012 e 2014, em suas contas no exterior do lobista Zwi Skornicki, que também operacionalizou o pagamento de propinas a ex-diretores da Petrobras no esquema de corrupção. A Odebrecht vem negando veementemente o envolvimento em irregularidades.

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