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Moro nega pedido de Lula para gravar audiência e barra celulares

Apesar disso, o magistrado comunicou que ocorrerá, nesta quarta (10/5), durante depoimento do petista, filmagem de ângulo mais amplo

atualizado

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1 de 1 sergio-moro-e-renan-calheiros - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O juiz federal Sérgio Moro negou, nesta segunda-feira (8/5), o pedido dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para filmar o depoimento do petista, marcado para esta quarta-feira (10), em Curitiba. Apesar disso, o magistrado comunicou que ocorrerá uma “gravação adicional”, de ângulo mais amplo da sala de audiência.

Lula será interrogado por Moro na ação penal em que é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — caso do triplex do Guarujá. Será o primeiro encontro, frente a frente, do juiz e seu réu mais famoso.

Moro também barrou o uso de celulares no interrogatório. O juiz baseou sua decisão em “experiência negativa anterior em outra ação penal, na qual conteúdo de depoimento de acusado foi transmitido para veículos de imprensa antes mesmo do fim da audiência”. O comentário do magistrado se refere à audiência do ex-presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht, no mês passado.

No depoimento de quarta, “será mantida a forma de gravação atual dos depoimentos, focada a câmara no depoente”. “Pois é o depoimento a prova a ser analisada, e fica vedada a gravação em áudio e vídeo autônoma pretendida pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva”, argumentou.

O juiz salienta que “não há qualquer intenção de prejudicar o acusado ou sugerir a sua culpa com esse foco. Tanto assim que o depoimento das testemunhas, que não sofrem qualquer acusação, é registrado da mesma forma”.

Moro ressalta também que o formato da gravação é um “procedimento de toda a Justiça Federal da 4ª Região, de gravar os depoimentos com o foco no depoente”.

Gravação
A defesa do ex-presidente havia informado a Moro que gravaria o interrogatório do petista “por meio de áudio e vídeo, à luz do princípio da publicidade e da ampla defesa”. Os depoimentos de testemunhas e réus da Operação Lava Jato são gravados pela própria Justiça Federal e anexados aos processos ao fim das audiências.

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