Moro nega parcialidade com Lula e diz: “Brasil não pode retroceder”
Segundo o ex-juiz, não houve “animosidade” por parte dele ao analisar casos do ex-presidente
atualizado
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Considerado suspeito ao julgar o caso do tríplex do Guarujá, no âmbito da Lava Jato, no qual condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-juiz Sergio Moro afirmou que recebeu com “tranquilidade” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, não houve “animosidade” da parte dele ao analisar o processo do petista.
“Todos os acusados foram tratados nos processos e julgamentos com o devido respeito, com imparcialidade e sem qualquer animosidade da minha parte, como juiz do caso”, disse em nota.
A Segunda Turma do STF decidiu, na última terça-feira (23/3), considerar Moro suspeito ao julgar o caso de Lula. Com isso, todo o processo voltou à estaca zero.
Na nota, o ex-juiz disse ainda que “o Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente, de combate à corrupção e à impunidade, pelo qual foi elogiado internacionalmente”.
“A preocupação deve ser com o presente e com o futuro, para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e, com isso, construir um país melhor e mais justo para todos”, finalizou.