Moro: governo não intervirá nas investigações sobre Flávio Bolsonaro
De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, as apurações estão em fase preliminar e sob responsabilidade de promotores
atualizado
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Nesta quinta-feira (24/1), durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que o governo federal não vai intervir nas apurações sobre transações bancárias suspeitas que envolvem o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, Moro disse, ainda, que as apurações estão em fase preliminar. Os trabalhos seguem normalmente e estão sob a responsabilidade de promotores em âmbito estatal, informou o ministro.
Investigações
O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentações suspeitas na conta de Flávio. Segundo o documento, foram realizados 48 depósitos bancários, no valor de R$ 2 mil cada um, em um prazo de 5 dias: o total movimentado no período foi de R$ 96 mil.
Os depósitos eram realizados em espécie, na agência bancária localizada dentro da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar, que era deputado estadual no Rio, concedeu entrevistas dizendo que ele mesmo havia depositado em sua conta bancária valores recebidos em espécie pela venda de um imóvel.