Moraes pede informações sobre disparos em massa nas eleições de 2018
O ministro do STF determinou que a Polícia Federal colha depoimentos de representantes de empresas acusadas pelo suposto crime
atualizado
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal colha depoimentos de representantes de empresas acusadas de realizar disparos em massa de mensagens durante as eleições de 2018. A decisão ocorreu no âmbito do inquérito que investiga fake news e ataques contra a Corte e os magistrados.
Moraes também determinou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) compartilhe com o Supremo informações de Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que tramitam na Corte sobre os disparos em massa. De acordo com o magistrado, os fatos são conexos e é necessário entender o “modus operandi” dos crimes.
No despacho, Moraes destaca que a oitiva dos nomes apontados deve ocorrer em até 15 dias.
Quem deve depor:
- Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Kiplix
- Marco Aurélio Carvalho, sócio da AM4
- Lindolfo Antonio Alves Neto, sócio da Kiplix e daYacows
- Flávia Alves, sócia da Kiplix e da Yacows
- Peterson Rosa Querino, ex-sócio da APP Mobile Desenvolvimento Multimídia Eirelli
- José Como Pereira Filho, titular de 100% das quotas da Quick Mobile
- Rebeca Felix da Silva Ribeiro Alves, ex-funcionária daAM4
As investigações abertas no TSE podem resultar na cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão. O julgamento, contudo, ainda não foi marcado.