Ministro do STJ revoga prisão preventiva do bicheiro Rogério Andrade
Bicheiro estava preso desde agosto após o Ministério Público revelar “sistemática cadeia de corrupção”. Ele usará tornozeleira eletrônica
atualizado
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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi revogou a prisão preventiva do bicheiro Rogério Andrade. O magistrado concedeu liminar na sexta-feira (16/12), no âmbito de processo em segredo de Justiça, para substituir a custódia cautelar por medidas cautelares diversas, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Nessa terça-feira (20/12), a juíza Telmira de Barros Mondego, do Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), determinou a expedição do alvará de soltura em favor do bicheiro, em atendimento à decisão do STJ.
Rogério Andrade estava preso desde 4 de agosto deste ano por decisão da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do TJRJ.
Documentos apreendidos em operação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e da Polícia Federal (PF) revelaram “uma sistemática cadeia de corrupção mantida de forma persistente, mesmo após a deflagração da Operação Calígula”.
Na ocasião, Rogério Andrade estava foragido desde a Operação Calígula, que prendeu os delegados Marcos Cipriano e Adriana Belém.
Segundo a decisão do STJ, o bicheiro terá de cumprir as seguintes medidas cautelares: comparecimento periódico em juízo; proibição de manter contato com pessoa determinada quando por circunstâncias relacionadas ao fato; proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; monitoramento por tornozeleira eletrônica.