Ministro do STJ nega recurso e decide manter prisão de Cristiane Brasil
A ex-deputada foi presa por suspeita de receber propina quando comandou secretaria no governo do Rio de Janeiro
atualizado
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O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liberdade da ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), filha do presidente do PTB, Roberto Jefferson. Para o magistrado, a prisão preventiva da ex-parlamentar foi bem fundamentada.
Cristiane foi presa na última sexta-feira (18/9), no âmbito da Operação Catarata, do Ministério Público do Rio, acusada de receber propina quando comandou a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e de usar sua influência política, mesmo após deixar a pasta.
No último domingo, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), desembargador Claudio de Mello Tavares, negou o pedido para que a prisão preventiva da política fosse relaxada ou substituída por prisão domiciliar ou monitoramento eletrônico.
Em sua decisão, o ministro do STJ considerou a “extensa e robusta fundamentação trazida na decisão que manteve a prisão preventiva” para justificar não ver motivos para que fosse aceito o recurso da defesa de Cristiane.
“Confundindo-se com o mérito, a pretensão deve ser submetida à análise do órgão colegiado, oportunidade na qual poderá ser feito exame aprofundado das alegações relatadas”, diz trecho da sentença.
Veja a íntegra da decisão:
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