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Ministro do STJ lamenta morte de Kathlen: “Quando isso vai parar?”

Sebastião Reis falou que não há “nenhuma preocupação real por parte das autoridades” com mortes durante operações policiais

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homenagem a Kathlen
1 de 1 homenagem a Kathlen - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Durante sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quarta-feira (9/6), o ministro Sebastião Reis se solidarizou com a família de Kathlen Romeu, jovem negra – que estava grávida – e morreu baleada durante uma operação policial no Rio de Janeiro. “Quando isso vai parar”, questionou, emocionado.

O magistrado prosseguiu dizendo que não tem a resposta e “certamente ninguém tem”. “Considerando que não vejo nenhuma preocupação real por parte das autoridades responsáveis com tais atos”, falou.

6 imagens
Kathlen Romeu morreu após ser baleada com tiro de fuzil no Complexo do Lins, zona norte do Rio
Ela era designer de interiores e trabalhava como modelo e vendedora de uma famosa grife de roupas carioca
Em seus últimos posts em uma rede social, Kathelen relembrou chacina do Jacarezinho e deu "bom dia" ao bebê na barriga
A jovem trabalhava na Farm “há cinco ou seis anos”
Kathlen de 24 anos foi vítima de bala perdida
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Kathlen Romeu, vítima de bala perdida no Rio

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Kathlen Romeu morreu após ser baleada com tiro de fuzil no Complexo do Lins, zona norte do Rio

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Ela era designer de interiores e trabalhava como modelo e vendedora de uma famosa grife de roupas carioca

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Em seus últimos posts em uma rede social, Kathelen relembrou chacina do Jacarezinho e deu "bom dia" ao bebê na barriga

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A jovem trabalhava na Farm “há cinco ou seis anos”

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Kathlen de 24 anos foi vítima de bala perdida

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Sebastião disse que o fato não é isolado e que é rara a semana em que não chegam ao conhecimento da população notícias de brasileiros, em sua esmagadora maioria, negros, vítimas de balas perdidas. “São homens, mulheres, crianças… não há um alvo preferido”, declarou.

O ministro disse que é preciso preocupação com o aparelhamento material e humano da Justiça, do Ministério Público e da polícia.

“Enquanto não nos preocuparmos com a ressocialização dos condenados, enquanto não discutirmos seriamente a descriminalização das drogas, enquanto não nos preocuparmos em dar educação, saúde e emprego aos milhares de brasileiros que se encontram na faixa da pobreza, o quadro atual só tende a piorar”, finalizou.

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