Ministério Público de SP abre inquérito contra Alckmin por improbidade
MP decide investigar se ex-governador, pré-candidato à Presidência, foi favorecido por caixa 2 de R$ 10,5 milhões em campanhas
atualizado
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O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito contra o ex-governador do estado Geraldo Alckmin (PSDB) por suposto ato de improbidade. Pré-candidato à Presidência da República, ele teria se beneficiado de valores estimados em R$ 10,5 milhões, supostamente repassados para suas campanhas de 2010 e 2014 via caixa 2.
Assinam a peça Otávio Ferreira Garcia, Nelson Luis Sampaio de Andrade e Marcelo Camargo Milani, todos da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
Os promotores usam o artigo 11 da Lei de Improbidade para embasar o procedimento. O texto estabelece que “constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”.Na semana passada, a ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), remeteu para a Justiça Eleitoral de São Paulo o inquérito contra Alckmin que tramitava na Corte Superior.
Em tese, a prática de caixa 2 da qual Alckmin supostamente se favoreceu é de competência eleitoral.
A reportagem busca contato com a assessoria do ex-governador do estado de São Paulo. Até o fechamento deste texto, não havia obtido um posicionamento.