Manuela d’Ávila acionará a Justiça contra adulteração de dados no SUS
Ex-deputada federal pediu a responsabilização da “pessoa que praticou o crime de adulteração” no sistema
atualizado
Compartilhar notícia
A ex-deputada federal e candidata a vice-presidente em 2018 Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) disse que entrará com uma ação na Justiça após ter tido os dados adulterados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em uma rede social, a socialista declarou ter descoberto, ao se vacinar, que consta como morta no sistema do Ministério da Saúde.
“Ingressarei com ação judicial para que seja corrigida a minha inscrição no SUS. Além disso, espero que seja responsabilizada a pessoa que praticou o crime de adulteração. Para tanto, estamos estudando medidas cabíveis”, assinalou ela.
Fizeram registro manual e disseram que ia demorar mais tempo para constar no Conectasus. Depois me lembrei do ataque hacker em que haviam mudado meu nome e de meu pai. Pois bem, aí está: eles me mataram depois do 1o turno da eleição de 2018. pic.twitter.com/hpHQ0rsE6D
— Manuela (@ManuelaDavila) July 20, 2021
Além de Manuela, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-presidenciável e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSol-SP), também tiveram os dados adulterados.
Na semana passada, Gleisi cobrou um posicionamento do Ministério da Saúde sobre suposto ataque hacker que a deixou registrada como morta e com o apelido de “Bolsonaro” no cadastro do SUS.
Nessa segunda-feira (19/7), Boulos informou que seus dados cadastrais no SUS foram alterados ilegalmente e que o nome dos pais foram mudados no sistema por “ofensas e xingamentos grosseiros”. Além disso, Boulos informou que o sistema do SUS também omitia a informação que ele recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19.