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2ª Turma do STF envia ao plenário análise de prisão em 2ª instância

Presidente da 2ª Turma defende análise individual de condenados em segundo grau, incluindo Lula. Caso vai para o plenário da Corte

atualizado

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1 de 1 lewandowski-840×568 - Foto: CARLOS HUMBERTO/SCO/STF

O presidente da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, decidiu barrar a súmula do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que determina a detenção automática de condenados em segundo grau. “Dissemos que a prisão após condenação em segunda instância é permitida, e não obrigatória”, argumentou.

O caso foi incluído na pauta da sessão desta terça-feira (11/06/2019) antes de a Suprema Corte julgar o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado para esta tarde.

Em tese, a medida pode garantir a soltura de quase todos os presos condenados na Operação Lava Jato, incluindo o ex-presidente Lula. Segundo o pedido de habeas corpus coletivo, cada caso deveria ser analisado individualmente, e não automaticamente.

Em seu voto, o ministro Ricardo Lewandowski aceitou os argumentos do habeas corpus e optou pela suspensão de todas as prisões aplicadas pelo TRF-4. No entanto, os outros ministros da 2ª Turma pediram que o assunto seja encaminhado para o plenário da Corte, por se tratar de uma matéria constitucional. Não há data prevista para que o julgamento seja retomado.

Vazamentos
O caso entrou na pauta do STF dois dias depois que supostas conversas entre o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, foram divulgadas pelo site The Intercept Brasil. Os diálogos levantam suspeitas de que o atual ministro da Justiça interferiu nas investigações.

Em conversas entre Moro e Dallagnol, o magistrado teria sugerido ao procurador que trocasse ordem de fases da Lava Jato, cobrado agilidade em novas operações, dado conselhos estratégicos e pistas informais de investigação e recomendado recursos ao Ministério Público.

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