Lewandowski oficia PGR por interesse de Lava Jato no programa Pegasus
Procuradores da extinta força-tarefa teriam mostrado interesse no programa de espionagem israelense, segundo defesa de Lula
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski (imagem em destaque) oficiou, nesta segunda-feira (26/7), o procurador-Geral da República, Augusto Aras, e a Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal (MPF), sobre petição protocolada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que revela interesse de procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato no programa de espionagem israelense Pegasus.
“Tal como era previsível para os subscritores da presente, essa nova análise — ainda inicial — mostrou que a ‘operação lava jato’ negociou a contratação de diversas armas de espionagem cibernética, incluindo o citado dispositivo Pegasus”, escreveu o advogado Cristiano Zanin Martis, defesa do petista, na petição.
“Os membros da ‘força tarefa da lava jato’ de Curitiba revelaram, em 2017, a intenção de criar um ‘bunker’ no gabinete do procurador da República Deltan Dallagnol”, destacou a defesa.
Segundo Zanin, a criação desse “bunker” envolvia justamente a aquisição de softwares de espionagem cirbernética, “como é o caso do israelense Cellebrite, e outros sistemas que permitiriam viabilizar a criação de um ‘big data’ no gabinete do citado membro do MPF”, continuou.