metropoles.com

Lewandowski nega pedido de suspeição feito por Bolsonaro contra Moraes

Ministro do TSE afirmou, na decisão, que o presidente “quis criar um fato político com o propósito de tumultuar o processo eleitoral”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente e o ministro Ricardo Lewandowski como vice-presidente do TSE
1 de 1 Posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente e o ministro Ricardo Lewandowski como vice-presidente do TSE - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ricardo Lewandowski (foto em destaque) negou, nesta sexta-feira (30/9), pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) para declarar suspeito o ministro Alexandre de Moraes no julgamento que proibiu o uso dos palácios presidenciais nas lives feitas pelo candidato à reeleição.

Na decisão, Lewandowski afirmou que Bolsonaro quer “tumutular o processo eleitoral”.

“Vê-se, assim, que o excipiente vem agora nesta exceção veicular alegações completamente destituídas de fundamentação jurídica e, ademais, desprovidas de qualquer demonstração que indique descumprimento do dever de imparcialidade do indigitado magistrado”, escreveu o ministro da Corte Eleitoral.

moraes TSE
Gesto de Moraes em sessão no TSE

“Nessas circunstâncias, tenho que o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral”, prosseguiu.

Bolsonaro entrou com o pedido após Moraes fazer um gesto simbolizando degola. O presidente pede que o magistrado se afaste do caso e que o resultado da votação seja anulado. A ação ainda diz que caberia a Moraes “se manifestar oficialmente para assegurar aos seus pares, às partes e à própria sociedade, que o gesto não se referiu àquele caso específico”.

O Metrópoles apurou, com fontes ligadas ao ministro, que o gesto não teve nenhuma relação com o julgamento, pois seria uma espécie de brincadeira de Moraes com um assessor que demorou a passar uma informação solicitada por ele.

Assessores dos ministros ficam sentados no auditório, em frente a eles.

Na votação, os ministros deferiram, por 4 votos a 3, a liminar do ministro Benedito Gonçalves que vedou os vídeos nas dependências de prédios públicos. O plenário considerou que o uso do espaço fere a isonomia entre os candidatos pelo fator “icônico”. A consideração é que é preciso separar a questão política da questão eleitoral. Maria Claudia Bucchianeri também discordou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?