Lewandowski intima Pazuello a informar sobre estoque de seringas e agulhas
Caso estoque seja insuficiente, governo deverá apresentar planejamento para compra dos aparatos necessários para a vacinação contra Covid-19
atualizado
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o ministro da Saúde Eduardo Pazuello a dar informações sobre a real situação dos estoques brasileiros de seringas e agulhas para vacinação contra o novo coronavírus. Pazuello terá cinco dias para fornecer as informações solicitadas.
Na decisão, Lewandowski salienta que o governo deverá identificar, também, se os estoques destinados especificamente para o Plano Nacional de Imunização contra o novo coronavírus interferem no montante de agulhas e seringas que seriam utilizadas em campanhas paralelas de vacinação.
Em caso de estoques insuficientes, o Ministério da Saúde deverá, conforme decisão do ministro, apresentar, em 48 horas, o planejamento de novas aquisições de seringas e agulhas para o cumprimento da primeira fase do plano.
Na noite dessa quarta-feira (6/1), Pazuello assegurou que atualmente o Brasil tem 60 milhões de seringas e agulhas, distribuídas nos estados e municípios. O montante é, de acordo com o general, “suficiente para iniciar a vacinação ainda em janeiro”.
A previsão da Saúde é de que mais oito milhões de equipamentos cheguem em fevereiro e mais 30 milhões já foram reservados junto aos fabricantes nacionais dos materiais.
Recentemente, o governo federal também decidiu zerar o Imposto de Importação para seringas e agulhas. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por sua vez, suspendeu a compra dos aparatos até que os preços “voltem à normalidade”.
Bolsonaro também disse que estados e municípios têm estoques de seringas suficientes para o início da vacinação contra a Covid-19.