Lava Jato denuncia Paulo Preto e mais 32 por cartel no Rodoanel
A irregularidade teria ocorrido entre 2004 e 2015, durante os governos dos tucanos Alckmin e Serra
atualizado
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A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou, nesta sexta-feira (3/8), o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto. Além dele, foram denunciados mais 32 investigados por cartel e fraude à licitação no Rodoanel Sul e sistema viário metropolitano da capital paulista.
A irregularidade teria ocorrido entre 2004 e 2015, durante os governos de Geraldo Alckmin e José Serra, ambos do PSDB.
Os ex-governadores do estado não são citados na denúncia, embora o documento relata crimes supostamente ocorridos em período de gestão dos dois.
Além de Paulo Preto, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta participação de mais três agentes públicos. Um deles é o atual Secretário de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Dario Rais Lopes, que, na época, também presidiu a Dersa e foi secretário estadual de transportes.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mario Rodrigues Júnior, é outro alvo. Ele foi diretor de engenharia na Dersa entre 2003 e 2007.
Outro sob investigação é Marcelo Cardinale Branco, presidente da Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo (Emurb), na época. Branco também foi secretário municipal de Infraestrutura e Obras entre 2006 e 2010.