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Justiça solta três assessores de ministro ligados a laranjas do PSL

Auxiliares de Marcelo Álvaro Antônio estavam presos temporariamente desde a última quinta-feira (27/06/2019)

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
Marcelo Álvares Antônio
1 de 1 Marcelo Álvares Antônio - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O juiz Renan Chaves Machado, da 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, determinou nesta segunda-feira (01/07/2019) que saiam da prisão Marcelo Von Rondon, assessor especial do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e dois ex-auxiliares da pasta. As informações são da Folha de S.Paulo.

Os três estavam presos temporariamente desde a última quinta-feira (27/06/2019), quando foram detidos pela Polícia Federal (PF) em decorrência das investigações sobre as candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais.

As prisões temporárias têm prazo de cinco dias. Na sexta-feira (28/06/2019), o juiz havia negado o pedido de soltura feito pela defesa, a qual argumentava que clientes já tinham prestado depoimento e todos os devidos esclarecimentos.

Além de Von Rondon, assessor especial e braço direito de Álvaro Antônio, estavam presos Roberto Soares e Haissander de Paula, ex-assessores que coordenaram a campanha do político no Vale do Aço de Minas. A residência deles também foi alvo de busca e apreensão.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, emprego ilícito do Fundo Eleitoral e associação criminosa.

Laranjas
Durante as Eleições 2018, Álvaro Antônio, reeleito deputado federal de Minas Gerais, teria patrocinado um esquema de candidaturas de fachada no estado, direcionando verbas públicas de campanha para empresas ligadas a seu gabinete na Câmara.

A PF investiga a participação do atual ministro do Turismo na fraude e apreendeu documentos em endereços ligados ao PSL-MG. O uso de candidaturas laranjas para desviar recursos do Fundo Eleitoral dentro do PSL já culminou com a queda do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, que comandou o partido em 2018.

Esta é a segunda operação da PF relacionada ao caso. A primeira ocorreu em abril e mirou empresas contratadas pelas candidatas suspeitas, principalmente gráficas. A ação, batizada de Sufrágio Ostentação, teve sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte.

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